domingo, 11 de junho de 2023

RELATÓRIOS INDIVIDUAIS EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Relatório Individual do Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento da Criança

 

                    O período de adaptação para XXX no novo agrupamento foi rápido e tranquilo. A criança mostrou-se receptiva as novas professoras e às mudanças nos horários de sua rotina.

                      No decorrer desse primeiro trimestre desenvolvemos várias atividades que pudessem contribuir para o desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional das crianças. Realizamos contos e dramatizações de histórias (com fantoches e dedoches), rodinhas diárias de conversa e músicas, atividades e brincadeiras que contemplam o desenvolvimento psicomotor (coordenação motora ampla e fina). As atividades e brincadeiras foram intencionalmente planejadas e são realizadas de forma lúdica e flexível, visando atender à individualidade de cada criança e ao coletivo. Observamos atentamente o envolvimento e o prazer que as crianças demonstraram ao brincar e o quanto aprendem nessa socialização. É fato que as crianças são muito pequenas e percebemos que se mostram contidas em suas reações e formas de se expressar ao vivenciar essas situações planejadas. A partir daí, demos início ao desenvolvimento do projeto “Os cincos sentidos” em que visamos proporcionar o desenvolvimento das expressões e dos sentidos por meio de atividades lúdicas e da experimentação de diversos materiais. Para o homem a percepção de mundo se dá, por meio dos sentidos sensoriais: audição, tato, paladar, olfato e visão. E o corpo se institui nesse processo, como principal ferramenta de aprendizagem e forma de expressão.

                  XXX apresenta a oralidade bem desenvolvida. Diariamente cresce o repertório de palavras que utiliza para comunicar-se. Aprecia os momentos em que assistimos a clips infantis, ouvimos histórias ou cantamos. Tem boa expressão corporal e imita os gestos sugeridos pela professora. XXX já demonstra preferencia por algumas músicas que são trabalhadas. Na música do “Peixinho” ele coloca a palma das mãos, uma de encontro à outra, para fazer o peixe. Quando cantamos a música “Fui morar numa casinha-nha-nha...”, na parte em que mencionamos “uma princesinha-nha, olhou pra mim, olhou pra mim e fez assim”, ele começa a jogar beijocas para todos os lados. Outra música que lhe atrai é a da “Dona Aranha”, quando começamos a cantar ele aponta para cima e diz “Subiu”. A música “Um, dois, três indiozinhos” o deixa eufórico. Ele faz gesto de índio, batendo a mãozinha na boca para produzir o som de “Uuuuuu!Uuuuu!”. Assiste atenciosamente aos clips musicais e quando a melodia da música é um pouco mais acelerada como “Pequerruchos na fazenda” ele se levanta inesperadamente e começa a dar pequenos pulos e a bater palmas, tamanha sua satisfação. Consegue pedir água quando tem sede, aponta para os copos e diz “Aua”. Na colação ou nas refeições, quando perguntamos se ele aceita mais, ele diz “mais” confirmando ou faz gesto negativo com a cabeça. É independente para alimentar-se e dormir. Interage com o grupo e participa atenciosamente das atividades que são propostas. No momento do conto de histórias, mostra-se atento, apontando nas gravuras o que lhe desperta maior atenção. Reconhece alguns animais e imita seus sons. Ao visualizar o macaco ele o nomeia falando “macacu”, reconhece e nomeia o cavalo, já o cachorro é o “au, au”, a galinha o “co-có”, etc. Aprecia folhear livro e revistas, observando as imagens. Quando propomos ouvir música e dançar (em grupo de duas crianças ou mais), XXX é o primeiro a levantar-se e pegar na mão da professora Marta demonstrando muita alegria nessa atividade. Está desenvolvendo habilidades motoras como andar, correr, subir e saltar. Demonstra autonomia para brincar. É tranquilo nas relações interpessoais. XXX é muito ativo e gosta de brincar de correr pela sala com os amiguinhos Davi e Gabriel Henrique. Ficamos atentas nesses momentos para evitar acidentes, pois a sala é pequena. Eles fingem que caem jogando o corpinho devagar no chão, de brincadeira e sorrindo saem engatinhando com muita agilidade. Conhece todos os colegas por nome e sabe falar o nome de alguns. Em certa ocasião, estávamos sentados na rodinha e XXX***chegou. A professora Marta disse para XXX “XXX chama a Júlia: vem Júlia!”. Ele aproximou-se da amiga e pegando ela pela mão para conduzi-la disse “Vem Júlia”. Ele gosta de cooperar quando solicitamos ajuda na organização da sala, ajudando a guardar os brinquedos.

                   Durante o 1º Trimestre realizamos várias atividades no turno vespertino. Dentre elas destacamos a literatura infantil que faz parte da nossa rotina semanal, para enriquecer, promover e incentivar o hábito pela leitura e ampliar o vocabulário das crianças. Foi em um desses momentos de contação de histórias que percebemos o interesse das crianças pelos bichos, principalmente aquele que encontramos na fazenda, como: cavalo, cachorro, vaca, boi, galinha. Outro momento em que percebemos o interesse das crianças por animais foi quando estavam assistindo ao DVD da Galinha Pintadinha em que elas cantavam fazendo os gestos e mostrando alguns animais que apareciam, como a galinha, vaca e outros. Desta forma daremos início ao Projeto: ‘Galinha Pintadinha , seus amigos e as crianças do Agrupamento B em uma divertida aventura!’ onde vamos propor diversas ações significativas e que possibilitarão a ampliação dos conhecimentos já apresentados pelas crianças.



Relatório Individual do Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento da Criança

 

 

Dentro de nossas propostas pedagógicas buscamos trabalhar com projetos voltados aos interesses das crianças por ser significativo para elas. Essa forma de trabalhar visa ampliar o conhecimento das crianças de forma diversificada criando nelas um espírito investigativo que levará por toda a sua vida proporcionando habilidades fundamentais para o seu desenvolvimento em todas as áreas. Através de nossas observações , notamos que as crianças demonstraram um certo medo pelo coisas ou situações do dia-a-dia, medo de bichos imaginários, medo de escuro, de caveira, de boi, jacaré entre outros. Notamos  que esses medos eram constantes , pois entre eles haviam conversas como : “Olha o bicho!”; “Corre o lobo mau vai te pegar!”; “tem fantasma ai!”; “O bicho te pega viu!” A partir desta observação optamos por trabalhar um projeto voltado ao Medo.  

Iniciamos as atividades sobre o projeto : Medo de quê? levantando o conhecimento prévio das crianças através de roda de conversa.  Neste contexto, a linguagem oral tem papel preponderante no desenvolvimento cognitivo e afetivo-social, já que leva à estruturação das ideias .Durante as roda de conversa sobre o projeto XXXXX mostrou-se interessado no tema, falou sobre o medo de caveira e fantasma e que não gostava de fica sozinho no quarto. Perguntamos porque ele tinha medo de caveira, XXXXX fez um gesto com a boca rangendo os dentes e fazendo careta e disse: “ É porque ela faz assim RIIIIIII!!” Perguntamos sobre o fantasma e ele disse “O fantasma e mascarado e faz BUUUUUU!!!” . Após a apresentação do projeto  quando fizemos outra roda de conversa,  XXXXX foi capaz de identificar os medos de todos seus colegas e das professoras . Sua mãe nos contou que em casa ele não parava de falar sobre o medo dos colegas e queria sabe o que estava acontecendo, explicamos sobre o projeto e o quanto ele estava empolgado com o projeto.

De acordo com a nossa proposta de letramento, proporcionamos às crianças diversas atividades de leitura com alguns livros literários  e os que o XXXXX mais gostou foram Chapeuzinho Amarelo a qual trabalhamos a dobradura do chapéu e em seguida ele usou tinta amarela para pinta-lo; Cabelinho Vermelho  e o lobo Bobo , identificou-se muito com a historia e ao terminarmos ele pegou o livro e começou a contar do jeito dele fazendo a leitura das imagens. Outro livro que ele gostou foi “Quem tem medo de monstro?”, após a leitura XXXXX conseguiu identificar o medo de todos os personagens da historia.

Ao falarmos sobre os monstros através dos livros  “ Como identificar um monstros e Jeremias desenha um monstro” XXXXX gostou muito, participou do desenho do mostro, conseguiu montar um quebra cabeça com a figura do monstros , representou o Sullivan e o Mick do desenho Monstro S.A com o carimbo dos pés.

Na atividade sobre tipos de emoções XXXXX foi capaz de identificar cada carinha que mostrava felicidade, tristeza, susto e raiva , aprendeu mais ainda ao assistir o filme divertidamente e com as musicas ensinadas na roda de musica como Mentirinhas e Hahaha Hihihi da Xuxa, tais musicas trabalharam sentimento de tristeza e alegria.

Ao falarmos sobre os monstros através dos livros  “ Como identificar um monstros e Jeremias desenha um monstro” XXXXX gostou muito, participou do desenho do mostro, conseguiu montar um quebra cabeça com a figura do monstros , representou o Sullivan e o Mick do desenho Monstro S.A com o carimbo dos pés.

Sobre suas relações pessoais, percebemos que XXXXX, a princípio, relutava em cumprir as regras, mas através do diálogo, foi alcançando a compreensão e necessidade das mesmas. XXXXX prefere brincar sozinho, mas gosta de colaborar na organização da sala e interage nas brincadeiras, está aprendendo a emprestar os brinquedos, observamos como intermedia pequenos conflitos entre os colegas. XXXXX manifesta suas opiniões, toma iniciativas , participa das atividades e colabora com todos.

Quanto ao desenvolvimento de suas habilidades motoras, XXXXX demonstra equilíbrio, corre, salta ,pula de acordo com a sua faixa etária. Todos os dias, ele pede: “Vamos dançar!” “Põe a música da caveira!” e fica todo alegre.



Relatório Individual do Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento da Criança

 

 

Dentro de nossas propostas pedagógicas buscamos trabalhar com projetos voltados aos interesses das crianças por ser significativo para elas. Essa forma de trabalhar visa ampliar o conhecimento das crianças de forma diversificada criando nelas um espírito investigativo que levará por toda a sua vida proporcionando habilidades fundamentais para o seu desenvolvimento em todas as áreas. Através de nossas observações , notamos que as crianças demonstraram um certo medo pelo coisas ou situações do dia-a-dia, medo de bichos imaginários, medo de escuro, de caveira, de boi, jacaré entre outros. Notamos  que esses medos eram constantes , pois entre eles haviam conversas como : “Olha o bicho!”; “Corre o lobo mau vai te pegar!”; “tem fantasma ai!”; “O bicho te pega viu!” A partir desta observação optamos por trabalhar um projeto voltado ao Medo. 

Iniciamos as atividades sobre o projeto : Medo de quê? Levantando o conhecimento prévio das crianças através de roda de conversa.  Neste contexto, a linguagem oral tem papel preponderante no desenvolvimento cognitivo e afetivo-social, já que leva à estruturação das ideias. Durante a realização das atividades do projeto  XXXXX  precisou ser incentivado a participar, pois, no inicio ainda  não demonstrava interesse pelas mesmas. Nesse momento ele ficava correndo ou brincando com algo que não tinha haver com a atividade realizada. As poucos fomos colocando ele ao nosso lado e incentivando ele a ficar na roda de conversa, foi bem difícil no inicio , mas logo ele estava mais participativo. 

De acordo com a nossa proposta de letramento, proporcionamos às crianças diversas atividades de leitura com alguns livros literários  e neste momento notamos que o XXXXX participava mais como ouvinte, gostou do livro Chapeuzinho Amarelo a qual trabalhamos a dobradura do chapéu e em seguida ele usou tinta amarela para pinta-lo; Cabelinho Vermelho  e o lobo Bobo ,ouviu a historio e antes de terminar já estava debaixo da mesa e correndo na sala. È difícil prender a atenção do XXXXX nesses momento, são poucas as coisas que chama sua atenção e quando conseguimos temos que ser rápidas pois a mesma se dispersa com facilidade.

Ao falarmos sobre os monstros através dos livros  “ Como identificar um monstros e Jeremias desenha um monstro” XXXXX participou do desenho do monstro, conseguiu montar um quebra cabeça com a figura do monstro , representou o Sullivan e o Mick do desenho Monstro S.A com o carimbo dos pés.

Na atividade sobre tipos de emoções XXXXX aprendeu sobre elas  ao assistir o filme divertidamente e com as musicas ensinadas na roda de musica como Mentirinhas e Hahaha Hihihi da Xuxa, tais musicas trabalharam sentimento de tristeza e alegria.

Sobre suas relações pessoais, percebemos que XXXXX, relutava em cumprir as regras, mas através do diálogo, foi alcançando a compreensão e necessidade das mesmas. XXXXX gosta brincar com o colegas Inácio, e Gustavo, gosta de colaborar na organização da sala , interage nas brincadeiras e está aprendendo a emprestar os brinquedos. XXXXX tem dificuldade em  manifesta suas opiniões , toma iniciativas e participar das atividades, mas ,essa atitudes consideramos que faz parte da idade e aos poucos com muita conversa ele vai compreendendo.

Quanto ao desenvolvimento de suas habilidades motoras, XXXXX demonstra equilíbrio, corre, salta ,pula de acordo com a sua faixa etária.




quarta-feira, 20 de março de 2019

Musica sobre combinados


PALAVRINHAS MÁGICAS 



Se eu quiser falar

Minha vou levantar

Se eu quiser sair

Eu logo vou pedir

Tudo que eu usar

No lugar eu vou guardar

Penso antes de agir

Penso antes de falar

Minha boca eu vou guardar

Palavrão não vou falar

A Deus e aos colegas

Nós iremos respeitar...yearrrr



FALA BAIXO



OBS: Importante lembrar que essas são apenas algumas sugestões e que as professoras devem ser criativas e buscar novas estratégias para enriquecer o projeto, considerando sempre a faixa etária da turma.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Relatório Criança com Autismo


Instituição: xxxxx
Nome da Criança: xxxx
Data de Nascimento:                   Idade: 2 anos
Agrupamento / Turma: C- 2                              Semestre :   I                     Ano: 2018
Responsáveis pelo Agrupamento / Turma:
Relatório Individual do Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento da Criança

Recebemos o Xxxx no mês de fevereiro observando que ele necessitava de nosso carinho, dedicação. Sua adaptação foi bem difícil no inicio, pois como foi sua primeira vez em uma instituição de tempo integral  tudo era muito novo para ele.  Aos poucos ele foi se familiarizando com o ambiente e fazendo daquele ambiente sua segunda casa, embora em alguns momento ele ainda tenta fugir da sala mostrando uma extrema agitação através do choro. Nesse momento usamos brinquedos com sons ou algo que desperte sua atenção para que ele se acalme, e vem dando muito certo . Ao longo do semestre juntamente com a coordenadora fomos construindo saberes, pesquisando e conquistando o Xxxx para que pudesse avançar, dentro de suas potencialidades. Nossa prioridade era que ele aprendesse a brincar, a interagir com os colegas e também que compreendesse as regras sociais e a rotina da sala e da instituição. Xxxx usa fralda e se alimenta com a ajuda dos profissionais da intuição, dorme muito pouco pois no momento do sono encontra-se ainda muito agitado. No momento do sono optamos por um vídeo de peixinhos bem coloridos seguindo de uma musica instrumental bem suave, mesmo assim ele resisti e sãoraros os  momento ele pega no sono .
Durante este tempo fomos dialogando com a mãe sobre a importância da integração da família com a instituição e ela pôde nos dar importantes dicas de como melhor trabalhar  com o Xxxx.
O banho era um momento muito difícil para o Xxxx, pois ele não aceitava , depois de um tempo notamos que quando a água caia sobre sua cabeça o deixava muito nervoso, foram várias tentativas e não sabíamos mais o que fazer , havíamos conversado com mãe e  pedido algumas sugestões para melhorar esse momento , ela nos dizia que em casa era da mesma forma principalmente quando caia água na cabeça. Mais como tornar esse banho prazeroso? Tivemos então a ideia de fazer um banho divertido no parquinho da instituição, colocamos uma piscina e vários brinquedos para chamar sua atenção. Foi um sucesso além de tomar banho Xxxxinteragiu com os colegas brincando na piscina. Mais ai veio a pergunta: “ Como fazer esse banho de piscina no banheiro todos os dias?”; sendo assim repensamos o banho para melhor atender as necessidades do Xxxx, fizemos um teste na  Cuba onde os bebês tomam banho, deu muito certo, pois na cuba ele fica mais tranquilo sem se preocupar com a água caindo em sua cabeça, notamos ele mais feliz e disposto nesse momento.
Xxxx gosta de brincar na maioria das vezes sozinho. Observamos que ele gosta de fazer seriação de objetos em ordem por cores e tamanhos , conversamos com a mãe e ela nos disse que isso é característica do autismo e que de acordo com o parecer da psicóloga que o acompanha é uma forma de ver e organizar o mundo em sua volta para melhor entende-lo, por isso seria necessário não deixar que ele brinque dessa forma. Xxxx coloca em série objetos, fazendo longas fileiras de carrinhos , bolas e blocos num incansável trabalho de classificação e seriação. Num olhar pedagógico acreditamos que há um aprendizado nesse aspecto pois no mundo em que vivemos na maioria das vezes temos a necessidade de organização e diante disso ficamos felizes em ver o Xxxx apesar de tão pequenos e com algumas limitações fazer algo que para algumas crianças da sua idade ainda e bem difícil.
Nas atividades realizadas em sala sobre o projeto: CONTO, RECONTO E FAZ DE CONTA, a participação do Xxxx foi pouca e ao mesmo tempo observada e refletida  por todos. De Forma tímida ele ia se aproximando nos momentos das historias,participando do jeito dele deitado ao nosso lado apenas observando. Em alguns momentos nós intervíamos o chamando para estar mais perto, era então o momento que ele se afastava e buscava outra coisa para brincar. Foi então que desenvolvemos a estratégia de deixá-lo a vontade de buscar formar de chamar sua atenção sem forçá-lo a participar, usando fantoches , objetos com barulho e bem colorido, nem sempre dar certo , mais o pouco já é necessário para ele observar e aprender.
Já entendemos também que atividades com massinha e tinta não são suas preferidas , pois em algumas tentativas frustradas ele chorou e gritou muito. Optamos por algo que não envolva toques como livros ,brinquedos e dvds e vem dando muito certo. Uma das atividades que ele mais participou e nos deixou felizes , foi a corrida das cores, as crianças tinham que correr em cima da linha correspondente a cor da bola e colocar a mesma no pote , ele não fez da maneira que tinha que ser feita , mas procurou outra forma de ser feita , ele pegava a bola e colocava dentro dos potes associados as cores de cada um deles, nesse dia houve atenção e aprendizagem da parte do Xxxx
                    Notamos que na maioria das vezes Xxxx interage com os colegas de maneira espontânea e gradativa. Ele se aproxima, dá um brinquedo para o colega ou toma e sai correndo dando risadas, nos chama quando quer muito alguma coisa, pega em nossa mão e nos leva até o objeto que ele deseja naquele momento. Isso é um avanço muito grande, ele é uma criança que nos desafiou, mas que também nos trouxe a chance de perceber o quanto é possível oferecer a estas crianças, que por tantas vezes são discriminados . O Xxxx não só nos ofereceu a condição de   acreditar na inclusão como também nos fez sentir educadores inclusivos, pois, como educadores somos tão capazes que muitas vezes desconhecemos nosso potencial inclusivo. Enfatizo que não temos especialização em educação especial, apenas acreditamos que é possível dar a todos a mesma oportunidade! Assim como fizemos com o nosso Xxxx.












                                                                                Goiânia, ____ de Junho de 2018

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Assinatura do (a) Professor (a) Matutino

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Assinatura do (a) Professor (a) Vespertino

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Assinatura do (a) Coordenador (a) Pedagógico (a) Matutino

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Assinatura do (a) Coordenador (a) Pedagógico (a) Vespertino

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Assinatura do Responsável pela Criança


domingo, 9 de setembro de 2018

Interação com a linguagem escrita
A turma em contato com a escrita
Cristiane Marangon

As crianças pequenas não vão mais à escola apenas para receber cuidados e brincar. Hoje se sabe que na Educação Infantil é possível pesquisar, fazer contas e trabalhar com livros. Os especialistas afirmam que quanto antes elas conhecerem a linguagem escrita mais possibilidades de inclusão terão numa sociedade letrada. O objetivo nesta fase não é, necessariamente, ensinar a ler e escrever, mas proporcionar a interação com a língua escrita. Para isso, é fundamental selecionar bons livros e evitar os textos simplificados e infantilizados. Não necessidade de escolher um livro para ensinar algo além da linguagem, como uma moral, ou associá-lo a um questionário ou a um desenho. A leitura tem valor em si.


Os nomes estão em jogo


IDADE: 5 anos.
TEMPO: 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Pedaços de papel cartão com 20 por 12 centímetros, caneta hidrocor, régua, tesoura, saco plástico e botões.
OBJETIVO: Ler e escrever usando os nomes próprios por meio de jogos.

Quadricule os pedaços de papel cartão. Os espaços devem ter 5 por 2 centímetros. Escreva os nomes das crianças aleatoriamente nas cartelas e distribua. Lembre-se de que elas devem ser diferentes umas das outras para que todas as crianças não ganhem juntas. Escreva o nome de cada uma em pedacinhos de papel e coloque-os dentro do saco. Sempre utilize letra bastão maiúscula. Sobre as mesas, coloque punhados de botões que serão usados como marcadores. Comece o jogo sorteando um nome. um tempo para que todos procurem nas cartelas. Se você tiver crianças não-leitoras, escreva


o nome sorteado no quadro para que elas possam procurar. Ganha quem conseguir preencher a cartela primeiro.

Este é o meu material


IDADE: A partir de 4 anos. TEMPO: De 20 a 30 minutos. ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Pedaços de papel cartão com 20 por 7 centímetros, lápis ou canetas hidrocor, etiquetas ou tiras de papel e fita adesiva.
OBJETIVO: Ler e escrever os nomes próprios para identificar o material pessoal.
PREPARAÇÃO: No começo do ano letivo, quando a turma tem novos materiais, como cadernos e pastas, escreva nos pedaços de papel cartão o primeiro nome de cada criança com letra bastão maiúscula.

Entregue a cada criança o cartão com o nome dela, etiquetas e lápis ou canetas hidrocor. Cada uma escreve o próprio nome com base no modelo fornecido por você e, depois, etiqueta o material. Ensine à turma onde e como colar. Caso utilize tiras de papel, oriente a turma a fixá-las com a fita adesiva.

A turma dita, você escreve


IDADE: 5 anos.
TEMPO: De 15 a 30 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Retroprojetor, folhas de transparência, canetas de duas cores para retroprojetor, lápis e papel.
OBJETIVOS: Criar uma nova versão para um enredo conhecido; produzir textos orais com destino escrito; revisar; e apropriar-se da linguagem escrita.

Peça às crianças que elejam uma história de que gostem e que seja conhecida de todas. Quando chegarem a um consenso, elas a recontam e depois ditam o texto para você escrevê-lo no quadro-negro. Após essa etapa, você passa essa história para a folha de transparência exatamente com os termos que elas usaram. No dia seguinte, coloque o texto no retroprojetor e leia. As crianças apontam quais revisões devem ser feitas. Marque as alterações com caneta de outra cor. A pontuação ainda não é corrigida por elas, pois é um conteúdo de que ainda não têm domínio. É possível que a turma não perceba alguns erros. Nesse caso, chame a atenção do grupo perguntando se algo para ser modificado. No último dia, coloque de novo
o texto corrigido no retroprojetor. É importante voltar ao trabalho inicial (o texto que elas ditaram para você) para que a turma compare com o produto final e perceba a importância da revisão e que aspectos do texto foram modificados. Repita esse procedimento com mais três ou quatro contos.


Depois, você pode montar um livro para ser doado à biblioteca ou ser dado de presente para os pais.

Letras móveis


IDADE: 5 anos.
TEMPO: De 40 a 50 minutos.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Figuras do mesmo campo semântico (não misture objetos com animais, por exemplo) e letras bastão maiúsculas móveis. Providencie uma quantidade maior de alfabetos do que os grupos da sala.
OBJETIVO: Escrever com a ajuda de letras móveis.

Divida a turma em grupos de quatro. Se não for possível, trabalhe em duplas. Cuide para que as crianças do mesmo grupo tenham níveis de aprendizagem parecidos (assim, evita-se que uma faça toda a tarefa). Entregue algumas ilustrações para cada grupo e peça às crianças que escrevam o nome da figura. Seu papel, enquanto elas escrevem, é fazer pequenas intervenções quando necessário e anotar como elas estão escrevendo para saber o quanto cada uma ainda pode avançar. A lista de nomes, os cartazes e os textos que ficam na sala de aula servem de apoio nessa hora. Se puder, mantenha as letras organizadas em uma caixa para as crianças as visualizarem melhor.

Bons livros são exemplos


IDADE: A partir de 4 anos. TEMPO: De 20 a 30 minutos. ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Acervo de livros, tapete e almofadas.
OBJETIVO: Familiarizar-se com a linguagem escrita por meio de livros

Um requisito importante é ter um bom acervo de livros, com histórias interessantes do ponto de vista da linguagem. Veja a diferença entre duas versões de Branca de Neve. A primeira: "Certo dia, em um reino distante, nasceu uma linda princesinha, com os cabelos negros como ébano, a pele branca como a neve e os lábios vermelhos como sangue". A segunda: "Nasceu Branca de Neve, uma menininha muito bonita..." Na primeira, você encontra uma história cheia de detalhes. Na outra, a linguagem é pobre.
Escolha uma história e leia. É importante conhecer o texto previamente para saber que ritmo será empregado na hora da leitura. Prepare o melhor clima para o momento da atividade. Isso inclui uma sala com boa acústica e uma apresentação envolvente. Você deve mostrar às crianças o que está lendo.
Eventualmente, faça esta atividade fora da sala, mas lembre-se de que, se houver muita poluição sonora a atenção das crianças tende a se dispersar.

Quem está presente?



IDADE: A partir de 4 anos. TEMPO: Cerca de 15 minutos. ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Folhas de cartolina, fita crepe e giz de cera ou canetas hidrocor. OBJETIVOS: Aprender a ler e escrever usando os nomes próprios e identificar o nome dos colegas.
PREPARAÇÃO: Confeccione uma lista de chamada grande utilizando as cartolinas. Escreva nelas os nomes de todas as crianças em uma coluna, à esquerda. Risque outras linhas verticais, à direita. Cada coluna será destinada a um dia do mês. Cole os cartazes na parede numa altura ideal para a turma.

Logo no início do dia, reúna a turma sentada em um semicírculo próximo aos cartazes. Proponha que um voluntário até a parede para ler o nome de cada um em voz alta e verificar a presença ou a ausência dos colegas. Os demais acompanham a leitura, pois o escolhido pode não saber algum nome ou se confundir. É comum isso acontecer quando os nomes têm a mesma inicial. É importante combinar com as crianças a forma de marcar as faltas e as presenças. Ícones, como estrelinhas ou bolinhas, podem ser usados. No final, converse sobre quem faltou e faça com a turma a contagem de quantos foram. Você pode variar a atividade fazendo sozinha a chamada ou pedindo que cada um marque o próprio nome.

Livros 5 Estrelas


IDADE: 5 anos.
TEMPO: Variável.
ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Um mural, lápis, papéis e um acervo de bons livros. OBJETIVOS: Desenvolver o comportamento leitor; fazer um intercâmbio cultural; e criar uma comunidade de leitores.

Peça às crianças que pensem num livro de que gostem muito e que desejem recomendar aos colegas de outra classe. Elas farão isso por meio de recados que serão colocados num mural, que deve estar num local comum às turmas de toda a escola. Se a garotada ainda não souber escrever, todos ditam o texto e você escreve. Funciona assim: o Jardim A, por exemplo, indica um livro para o Pré B. Este, por sua vez, pode dizer se gostou ou não e também recomendar outro livro. A atividade deve ser feita com grupos que tenham certa familiaridade em ouvir histórias. Reserve um dia na semana, durante um semestre, para este trabalho.

Agenda da Turma


IDADE: 5 anos.
TEMPO: 30 minutos.


ESPAÇO: Sala de atividades.
MATERIAL: Papel, grampeador e canetas ou lápis.
OBJETIVOS: Ler e escrever usando os nomes próprios; fazer cópia; usar uma agenda; familiarizar-se com a escrita e obter informações sobre os colegas.

Liste em um papel o lugar onde vai ficar cada informação da agenda: nomes, números de telefone ou endereços e datas de aniversário. Risque todos os outros papéis da mesma forma ou tire cópias. É importante que os espaços estejam delimitados para facilitar a organização na hora que as crianças forem completar. Peça à turma que traga anotado o próprio número de telefone e o dia do nascimento. Se precisar, envie um bilhete aos pais pedindo essas informações. Se houver crianças que não tenham telefone, elabore uma agenda com os endereços. Mostre às crianças o lugar de cada informação escrevendo os dados de uma delas no quadro. Cada uma deve copiar essas informações no seu papel. No início, você deve determinar a ordem na qual os nomes vão aparecer, mas, à medida que o trabalho avançar, é possível convidar a turma a pensar quem será o próximo da sequência. Para começar, será apenas um nome a cada dia, mas esse ritmo deve aumentar conforme a atividade se tornar familiar. Por fim, organize as folhas de cada um em ordem alfabética e grampeie. Agora cada um tem sua agenda.

CONSULTORIA: Bia Gouveia, do Instituto Avisa Lá, em São Paulo; Paula Stella, do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária, em São Paulo; e Rosemeire Brait, da Escola Municipal de Educação Infantil Inês dos Ramos

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